Fisioterapia no Alzheimer com eficácia




Pesquisadores acreditam que, para a maioria das pessoas, a doença de Alzheimer é causada por uma combinação de fatores genéticos, de estilo de vida e ambientais que afetam o cérebro ao longo do tempo.

A causa exata do Alzheimer é desconhecida, mas seus efeitos deixam marcas fortes no paciente. Normalmente, atinge a população de idade mais avançada, embora se registrem casos em pessoas jovens. Os cientistas já conseguiram identificar um componente genético do problema, só que estão longe de uma solução. 

Embora as causas da doença de Alzheimer ainda não sejam completamente compreendidas, seu efeito sobre o cérebro é claro. O problema danifica e mata as células cerebrais. Um cérebro afetado pelo Alzheimer tem muito menos células e muito menos conexões entre as células sobreviventes do que um cérebro saudável.

Nessa população idosa, as síndromes depressivas e neurocognitivas são os problemas mentais mais prevalentes. As desordens neurocognitivas (DN) são síndromes caracterizadas por declínio cognitivo, motor e/ou com a presença de alterações comportamentais que afetam de maneira importante a capacidade de realização das atividades de vida diária.

As funções motoras e a coordenação se mantém preservadas durante boa parte da duração da doença, porém com a progressão do processo degenerativo, alguns sinais e sintomas surgem. Em alguns indivíduos, a lentidão dos movimentos pode estar presente desde o início do quadro clínico.

Distúrbios da marcha como diminuição da velocidade de marcha e redução no comprimento e na largura do passo podem estar presentes já nesses estágios iniciais, associados a diminuição de força de membros superiores e inferiores e alterações no controle postural.

Os idosos com comprometimento cognitivo leve já apresentam alterações de equilíbrio e coordenação, como também diminuição dos níveis de atividade física, aumentando assim o risco de quedas (cerca de 60% desses idosos sofrem 2 vezes mais quedas do que aqueles sem comprometimento cognitivo) e consequentemente o risco de fraturas, impactando diretamente na sua independência e qualidade de vida

A fisioterapia para Alzheimer deve ser realizada 2-3 vezes por semana em pacientes que se encontram numa fase inicial da doença e, que apresentam sintomas como, dificuldade em andar ou equilibrar, por exemplo, ajudando a retardar o avançar da doença e mantendo a autonomia do doente por um maior período de tempo. No entanto, na fase avançada estando acamado, é importante fazer fisioterapia diariamente para evitar a atrofia muscular e manter a amplitude das articulações.

O EBOOK Fisioterapia no Alzheimer com eficiência é para estudantes e profissionais de Fisioterapia e traz toda a explicação da doença de Alzheimer voltada para fisioterapeutas, seus estágios, tratamentos específicos e exercícios que podem ser feitos.

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